Ausências adicionais de Guatemala, Hungria, Sri Lanka e Suíça e cidade-sede no radar
Da redação TV em Análise

Fotos Lillian Suwanrumpha/AFP/Getty Images/13.12.2018
Não há mais clima para Guatemala, Hungria, Sri Lanka e Suíça mandarem candidatas para a 68ª edição do concurso de Miss Universo, marcada para o dia 8 de dezembro. De acordo com a Miss Universe Organization, esses países perderam o prazo que tinham até 30 de setembro para confirmarem suas presenças no concurso. Desse grupo, apenas a Guatemala anunciou que não mandaria candidata. As demais coordenações citadas não se manifestaram. Elas se somarão a Gana, que já tinha anunciado desistência do Miss Universo 2019 em meados de julho.
Além dos países ausentes, outro problema que a MUO terá de resolver para o Miss Universo 2019 será o da cidade-sede, o mais rápido possível. Muitos missólogos trabalham com a realização em Las Vegas, mas a entidade organizadora pediu cautela no trato desse assunto. Outro problema diz respeito à geradora oficial do concurso em língua inglesa. Por contrato, a FOX deverá executar esse trabalho pela quinta vez. Isso encerra rumores de uma suposta mudança para a NBC, que no domingo do concurso terá de transmitir uma partida do Sunday Night Football, em respeito ao contrato com a NFL.
Certa mesmo é a transmissão em língua espanhola para os Estados Unidos pela Telemundo, empresa do mesmo grupo da NBC. Em janeiro de 2015, a Telemundo perdeu uma licitação de direitos do Miss Universo em língua espanhola para o mercado americano para a Univisión, que nem sequer fez uso do contrato assinado. A Univisión foi uma das emissoras, junto com a NBC, a romper parceria de transmissão do Miss Universo e também do Miss USA com o então gestor dos certames, Donald Trump, 73, que não tinha se desfeito dos negócios ao lançar a pré-candidatura à Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, quando lançou ofensas a imigrantes ilegais mexicanos.
O episódio foi o estopim de pressões de coordenadores nacionais, Lupita Jones inclusa, para que Trump vendesse a integralidade de suas ações da MUO, que estava no centro de um tiroteio político. Em 14 de setembro, a entidade foi comprada por pessoas ligadas ao Partido Democrata, que apoiavam a pré-candidatura de Hillary Clinton à Casa Branca. Essas pessoas eram os empresários Ari Emanuel e Patrick Whitesell, sócios da WME/IMG, reestruturada em 2017 para Endeavor (área de entretenimento) e IMG (esportes). A Miss Universe Organization é um dos braços da Endeavor, dona da agência de talentos. A atuação do grupo também se estende ao agenciamento de modelos e direitos esportivos e organização de eventos como o Lollapalooza, Professional Bull Riders (PBR) e UFC.