São Paulo vai para o ciclo do Miss Brasil 2019 com o maior aproveitamento da história
Da redação TV em Análise

Cadu Assalim/Divulgação/04.10.2018
Bianca Lopes vai tentar a 57ª classificação para o Estado no Miss Brasil
Embora tenha o maior número de vitórias no Miss Brasil, com 14 títulos, o Rio Grande do Sul não é o mesmo no quadro de aproveitamentos dos Estados nas 64 edições do concurso já realizadas. O Estado tem o quarto maior aproveitamento, com 54 classificações em 64 participações, o que equivale a um aproveitamento de 84,37%. A liderança do quadro pertence a São Paulo, que teve 56 classificações em 63 participações, representando um aproveitamento ds 88,88%. O Estado de Bianca Lopes está sem vencer o Miss Brasil desde 1994.
Com um “quase” no concurso de 2014, realizado em Fortaleza, São Paulo contabiliza 90% de aproveitamento nas últimas dez edições do Miss Brasil. Entre 2011 e 2015, São Paulo teve cinco classificações consecutivas entre as cinco finalistas. A troca de comando da Band pata a Polishop prejudicou o Estado nas três últimas edições do Miss Brasil, apesar de a empresa de varejo dona do concurso ter sede na capital paulista. O que depõe contra São Paulo no Miss Brasil é a ânsia de lucro da Polishop, pouco interessada em vitória de candidata do Estado em que é sediada. Em tempos modernos de Miss Brasil, o ditado de “farinha pouca, o meu pirão primeiro”, parece perder cada vez nais relevância.
As 29 classificações consecutivas do Estado entre 1965 e 2003 (incluindo os oito títulos nacionais de 1967, 1973, 1974, 1976, 1977, 1984, 1991 e 1994) deram a São Paulo um legado importante para o Miss Brasil impossível de se contestar. No caso gaúcho, as 14 classificações seguidas de 1976 a 1989 foram um peso favorável. Seria maior se o Miss Brasil 1990 não tivesse sido cancelado a mando da Rede Globo e do desgoverno Collor. O ritmo de classificações voltou em 1991 junto com o Miss Brasil e isso inclui a aclamação de Leila Schuster para evitar outro problema com a Miss Universe Inc. (Atual Miss Universe Organization). Elas se seguiram até 1994 e retomaram o fôlego em 1998, somando a partir daí 21 classificações consecutivas e nove títulos de Miss Brasil inclusive o revogado de Joseane Oliveira, meses após o Miss Universo 2002 ter sido realizado em San Juán. Para efeito de disputa do Miss Universo, o título de Jose ainda conta. Regulamento e decisão posterior ao Miss Universo é outra história.
As 20 classificações seguidas de Minas Gerais de 1964 a 1983 já foram um fator favorável ao Estado de Natália Guimarães, segunda colocada no Miss Universo 2007, ter o segundo maior aproveitamento – 88,60% – entre as 27 coordenações estaduais apuradas pelo TV em Análise Críticas. Elas foram um importante legado para que o Estado amealhasse mais classificações e chegasse ao ciclo do Miss Brasil 2019 com os oito títulos nacionais conquitados em meio a 51 classificações em 61 participações. Em outra ponta, a ppior situação vem de Roraima – duas classificações em 49 participações e aproveitamento de apenas 4,08%. Os históricos de classificação dos outros 22 Estados e do Distrito Federal nas 64 edições já realizadas do Miss Brasil está elencado com os percentuais na tabela abaixo
Posição | Estado | Classificações | Participações | Aproveitamento % |
---|---|---|---|---|
1 | SP | 56 | 63 | 88,88 |
2 | MG | 51 | 61 | 88,60 |
3 | RJ | 55 | 63 | 87,30 |
4 | RS | 54 | 64 | 84,37 |
5 | PR | 40 | 61 | 65,57 |
6 | SC | 40 | 62 | 64,51 |
7 | BA | 37 | 63 | 58,73 |
8 | DF | 30 | 57 | 52,63 |
9 | MT | 27 | 59 | 45,76 |
10 | GO | 27 | 63 | 42,85 |
11 | PE | 28 | 62 | 41,93 |
12 | CE | 24 | 62 | 38,70 |
13 | MS | 14 | 37 | 37,83 |
14 | AM | 23 | 61 | 37,70 |
15 | RN | 22 | 61 | 36,06 |
16 | PA | 20 | 61 | 32,78 |
17 | ES | 19 | 62 | 30,64 |
18 | TO | 6 | 27 | 22,22 |
19 | PB | 13 | 61 | 21,31 |
20 | SE | 8 | 60 | 13,33 |
21 | AC | 7 | 56 | 12,50 |
22 | RO | 6 | 49 | 12,24 |
23 | MA | 7 | 60 | 11,66 |
24 | AL | 7 | 61 | 11,47 |
25 | PI | 6 | 60 | 10,00 |
26 | AP | 5 | 52 | 9,61 |
27 | RR | 2 | 49 | 4,08 |