Cloves Nunes e Susana Cardoso estavam certos: o calendário imposto pelos ruralistas do Morumbi era mesmo uma merda
Incompetência missológica da famíglia Saad: Realengo e Las Vegas ficam perto uma da outra
Um dia após os “brasileirinhos” de Realengo terem sido assassinados em série por um psicopata, no Daniel Castro, vem a confirmação de outra tragédia, desta feita, artística e financeira, para os bol$o$ da Band(alheira) e da gaeta(*). Eis a nota:
“Band desiste de transmissão de Miss Rio e Miss Distrito Federal
A Band desistiu de transmitir em rede nacional as edições de 2011 dos concursos de Miss Rio de Janeiro(**) e Miss Distrito Federal(**).
No anúncio da programação deste ano, no início de março, executivos da emissora chegaram a divulgar a transmissão dos dois eventos, o que ampliaria para seis os concursos de misses na emissora, todos com apresentação de Adriane Galisteu.
Oficialmente, a Band voltou atrás porque não terá tempo suficiente de assumir a organização e a transmissão do Miss DF e Miss RJ, uma vez que já estará envolvida em outros quatro concursos de beleza.
O Miss RJ e o Miss DF ocorrerão normalmente, com organização dos mesmos coordenadores dos anos anteriores.
Com a desistência, a agenda de transmissão de concursos de misses da Band ficou assim:
21/5 – Miss Minas Gerais;
4/6 – Miss São Paulo;
16/7 – Miss Brasil (a gaeta[*], organizadora dos concursos, ainda não confirma essa data; trabalha com o dia 31 de julho);
12/9 – Miss Universo, pela primeira vez realizado no Brasil (São Paulo).
No final do ano passado, a Band anunciou a criação de uma empresa apenas para participar da organização de eventos, como os concursos de misses e a Fórmula Indy. Neste ano, contudo, a empresa não conseguirá dar conta de coorganizar os Miss DF e Miss RJ.
Mas a Band continua disposta não só em assumir os dois concursos em 2012, como também em ampliar a cobertura nacional para outros Estados, como o Rio Grande do Sul”.
Tradução livre: no fundo, a Band quer implodir uma Endeavour inteira (na garagem ou no museu da NASA, não intressa onde seja) de dinheiro com a não-transmissão do Miss Rio de Janeiro(**) e Miss Distrito Federal(**).
(Como até o reino mineral de Michael C. Hall sabe, os concursos de misses “da Band” não são uma exclusividade da Band. São cedidos à emissora paulista pela Rede Globo que, desde o bote em Flávia Cavalcante para participar de Meu Bem Meu Mal, em 1990, paga para não exibí-los.
E esconder em formato de reporcagem do Chantástico[***], antes de atacar o técnico Dunga e xingar piauienses via “ator” Marauê Carneiro, estudante Mayara Petruso e repórter Tonico Ferreira, o Barba Azul da máfia da FIE$P, da Febraban e do movimento Cansei).
A Band implodiu o sonho brasileiro de vencer o título de Miss Universo, em casa, antes mesmo do concurso internacional de beleza começar, graças aos “especialistas” em seguridade pública da concorrente e aos mentecaptos de seu jornaleco das 19h20 (Boechat, Betting and caterva).
Isso, para não falarmos nos garis do Boris PCCCasoy na véspera de Ano-Novo de 2010.
Kelly Clarkson já está cansada (e já teve enxaqueca) de saber que o que interessa à Globo (e suas afiliadas e emissoras-satélite, y compris a Rede Diário de Fortaleza) não é concurso de miss e sim bunda de ex-BBB e vagina de atriz de novela das 21h em revista masculina do Grupo Abril, que tem como sócia a sul-africana Naspers, que apoiou o regime de apartheid que manteve Nelson Mandela 27 anos preso.
(Ver a bunda da Michelle Fernandes, Miss Pernambuco 2008, para comprovar o que estamos dizendo).
Juntas, Globo e Bandeirantes armam nas trevas a reprise da reprise da reprise do último episódio de Medium do apogeu missológico brasileiro: é fita gasta desde 13 de julho de 1968, estrelada pela baiana Martha Vasconcellos.
O resto dessa cronaca de desgraça foi sendo contada no Chantástico(***) e no jornal da band desde então.
Graças aos ruralistas da Arena, da TFP, da Globo, da UDR, do Cansei e do PSDB, o Brasil só tem tomado taca nas edições do Miss Universo realizadas de 1969 para cá.
(E, por causa do “convite” da Globo à também baiana Flávia para a novela do finado Cassiano Gabus Mendes, deixou de mandar candidata ao Miss Universo 1990).
Os coordenadores do Miss Rio de Janeiro, Susana Cardoso, e do Miss Distrito Federal, Clóves Nunes, livraram o Miss Brasil 2011 de uma chacina ainda maior.
São herois da liberdade de informação e por isso devem ser condecorados.
Pela Marinha norte-americana.
Abby Sciuto
São Alborghetti
Rogério Ceni
Ruben Studdard
A velha guarda da Portela
E o que sobrou dos Bee Gees
(*)gaeta é o modo como a Gaeta Promoções e Eventos deve ser sempre escrita: em minúsculas, para provar o quanto o Brasil é uma sub-Venezuela, um sub-Porto Rico, uma sub-Colômbia (tipo um Whooper Jr.) ou uma Guatemala tamanho-família (tipo esses sanduíches Whooper do Burger King, Sub do Subway, Big Bob, Big Mac e afins) em termos de concursos de misses
(**)Na teoria, a Band é dona dos direitos de transmissão do concurso Miss Brasil e de seus concursos estaduais quando, na prática, estes pertencem à Globo (que desde 1990 paga para não transmití-lo). É a mesma coisa que a emissora da famíglia Marinho fez (e ainda faz) com as séries da FOX, como Glee, Bones, Burn Notice e outras (fora as animações)
(***)Combinação da chantagem jornalística do padrão global para dar Ibope e vender jornal e revista com a estética ultrapassada e retrógada do Fantástico, capenga na audiência
(****)”Na Globo se atribuía a Roberto Marinho a seguinte frase: o importante não é o que eu publico, mas o que eu NÃO publico. Ou como disse o Ministro Rubens Ricúpero: o que não é bom eu não conto. E assim elegeu Fernando Hernrique, na Globo”. (Paulo Henrique Amorim)